A recepção ao teatro de Seneca
Resumen
O presente trabalho apresenta a configuração das linhas mestras da crítica às tragédias de Lucius Annaeus Seneca. Ao longo da história teatro ocidental, foi diversa e controversa, de modelar a recusada; de elogiada a ignorada. Sem registros de encenação na Antiguidade, com falas longas, foi caracterizada como peça de leitura e, no cômputo geral, a análise desses textos dramáticos estiveram pautadas, basicamente, em dois eixos: i) filosófico; ii) histórico. Para Regenbogen, a tragédia de Sêneca é sui generis, como se observa, ao sugerir a independência de seus textos dramáticos por não derivar totalmente das fontes mais reconhecidas. Contudo, apesar do caráter argucioso desta análise apresentada, também considerada por T.S. Eliot, na segunda década do século XX, o teatro de Sêneca continuou atrelado às velhas concepções analíticas. Calder (1976) aponta a década de 1970 como a do ressurgimento, na Europa e América, de Sêneca no cenário acadêmico, no que ele chamou de "Senecan Renaissance". No Brasil, destaca-se o trabalho da pesquisadora Zélia de Almeida Cardoso.
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