Enfermedad y colapso del profesor: impactos de la violencia en la escuela

Adriana Lira, Jheneffer Naiara Feliciano Medeiros

Resumen


En 2012, año de realización del presente estudio de caso, se verificó que Brasil ocupó el penúltimo lugar en el “ranking” de la educación al lado de 36 países (OCDE, 2012). Impactados con este resultado, los autores del artículo buscaron comprender el por qué de esta realidad, presumiendo que la violencia es una de las causas que comprometen la calidad de la enseñanza-aprendizaje en la sociedad brasileña. Por esta razón, organizaron una investigación a fin de averiguar junto a los docentes de una escuela de la periferia de Brasilia, cuál es la relación que existe entre las situaciones de conflicto, violencia e indisciplina del día a día, y la enfermedad y la falta de estímulo docente. Entre otros resultados, el estudio reveló que la relación conturbada entre profesor-alumno compromete la calidad de la clase, ya que los docentes entrevistados manifestaron no estar preparados para lidiar con tales conflictos, inclusive con la tendencia a la somatización de los mismos. En general, los resultados evidenciaron la necesidad de acompañamiento y apoyo a estos profesionales, a fin de minimizar tales problemas y, además, la urgente necesidad de repensar la formación inicial de los futuros profesores en un intento por superar el choque con la realidad, tan común ya en los años iniciales de la carrera docente, conforme también lo constataron Gomes y Pereira (2009).


Palabras clave


violências; relação professor-aluno; síndrome de burnout; formação inicial de professores

Texto completo:

PDF

Referencias


Abramovay, Miriam (Coord.) (2005). Cotidiano das escolas: entre violências. Brasília (Brasil): UNESCO.

Aguiar, Rosana Márcia Rolando; Almeida, Sandra Francesca Comte de. (2008). Mal-estar na educação: o sofrimento psíquico de professores. Curitiba (Brasil): Juruá Editora.

Aquino, Julio Groppa (1998). A indisciplina e a escola atual. Revista da Faculdade de Educação, São Paulo (Brasil), vol. 24, nº. 2, pp. 181-204, jul. Recuperado em 20 de setembro de 2012. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010225551998000200011〈=pt.

Bardin, Laurence (2009). Análise do contexto. Lisboa: Edições 70.

Carlotto, Mary Sandra (2002). A síndrome de burnout e o trabalho docente. Psicologia em Estudo, Maringá(Brasil), vol. 7, nº. 1, pp.21-29, jan./jun. Recuperado em 18 agosto de 2012. www.scielo.br/pdf/pe/v7n1/v7n1a03.pdf.

Carreira, Débora Bianca Xavier; Capanema, Clélia de Freitas (Orient.) (2005). Violência nas escolas: qual é o papel da gestão? Brasília. 130 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Católica de Brasília, Brasília.

Charlot, Bernard (2002). A violência na escola: como os sociólogos franceses abordam essa questão. Revista Sociologias, Porto Alegre (Brasil), vol. 4, nº. 8, pp. 432-443, jul./dez. Recuperado em 12 de março de 2013. www.scielo.br/pdf/soc/n8/n8a16.

Charlot, Bernard. (2005). Prefácio. Abramovay, Miriam (Coord.). Cotidiano das escolas: entre violências. Brasília: UNESCO, pp. 17- 25.

Duarte, Rosália (2002). Pesquisa qualitativa: reflexões sobre o trabalho de campo. Cadernos de Pesquisa, São Paulo (Brasil), nº. 115, pp. 139-154, mar. Recuperado em 21 de fevereiro de 2013. www.scielo.br/pdf/er/n24/n24a11.pdf

Fante, Cléo (2010). Bullying escolar. In: Uczai, Pedro (Org). Outra educação é possível e necessária: os desafios da educação brasileira. Florianópolis (Brasil): s.n., pp. 233-272.

Fernández, Isabel (2005). Prevenção da violência e solução de conflitos: clima escolar como fator de qualidade. São Paulo (Brasil): Madras.

Ferreira, Suely Soares; Gomes, Candido Alberto (Orient.) (2009). O círculo vicioso das violências nas escolas: o que o professor não deve fazer. Revista de Ciências da Educação, São Paulo (Brasil), vol. 11, nº. 21, pp. 77-106. Recuperado em 08 de Julho de 2015. www.am.unisal.br/pos/Stricto-Educacao/revista.../EDUCACAO_21.pdf

Gomes, Candido Alberto. A inflação da adolescência. Amparo, Deise Matos do et al. (Org.). (2010). Adolescência e violência: teorias e práticas nos campos clínico, educacional e jurídico. Brasília: Liber Livro, pp. 125-147.

Gomes, Candido Alberto; Pereira, Marlene Monteiro (2009). A formação do professor em face das violências das/nas escolas. Cadernos de Pesquisa, São Paulo (Brasil), vol. 39, n°. 136, pp. 201-224, jan./abr. 2009. Recuperado em 08 de julho de 2015. www.scielo.br/pdf/cp/v39n136/a1039136.pdf.

Gomes, Candido Alberto; Pereira, Marlene Monteiro; Lira, Adriana (2009). Autoridade na escola e insustentável leveza do ser. Revista Diálogo Educacional, Rio Grande do Sul (Brasil), vol. 9, nº. 28, pp. 481-496. Recuperado em 22 de junho de 2015. http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd99=pdf&dd1=2828

Jares, Xesús Rodrigues (2002). Educação e conflito: guia de educação para a convivência. Porto: Asa.

Lira, Adriana; Gomes, Candido Alberto (Orient.) (2010). A organização escolar: a relação entre clima e violências. 206 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Católica de Brasília, Brasília.

Machado, Constança Gomes (1999). O estágio pedagógico na formação inicial de professores: um espaço entre a teoria e a prática, entre a idealidade e a realidade. Anais do IV Congresso Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação Investigar e Formar em Educação. Porto, Portugal: Sociedade Portuguesa de Ciências

da Educação. 2º. vol. pp. 49-53.

Magalhães, Fábio (2012). Estudo revela número de docentes com transtornos emocionais devido ao trabalho. Professores cada vez mais doentes. Jornal Alô Brasília. Caderno Brasília & Cidades, 23 de agosto. Recuperado em 20 de maio de 2013. http://www.alo.com.br/noticias/ultimas/brasilia-e-cidades/177086-professores-cada-vez-mais-doentes

Moraes, Maria Cândida (2008). O paradigma educacional emergente. 13. ed. – São Paulo (Brasil): Papirus.

Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD) (2012). Better Life Index. Educação.

Recuperado em 08 de Julho de 2015. http://www.oecdbetterlifeindex.org/pt/quesitos/education-pt/

Palazzo, Janete; Gomes, Candido Alberto (2014). Professores de menos, licenciados demais? Revista Educação

Online, Rio de Janeiro (Brasil), n. 15, pp. 14-35, jan./abr. Recuperado em 01 de julho de 2015. http://

educacaoonline.edu.puc-rio.br/ojs/index.php/Eduonline/article/view/63/pdf

Serpa, Margarida D.; Morais, Filomena P.; Cabral, Conceição R. (1999). A formação inicial vista por atuais

professores, antes e depois da sua experiência docente. Anais do IV Congresso Sociedade Portuguesa de

Ciências da Educação Investigar e Formar em Educação. Porto, Portugal: Sociedade Portuguesa de Ciências

da Educação. 2º. vol. pp. 175- 205.

Soares, Maria Tereza Perez (2008). As emoções e os valores dos professores brasileiros. São Paulo (Brasil): SM,

OEI.

Sposito, Marília Pontes (2001). Um breve balanço da pesquisa sobre violência escolar no Brasil. Educação &

Pesquisa, São Paulo (Brasil), vol. 27, nº.1, pp. 87-103, jan./jun. Recuperado em 10 de Janeiro de 2013.

www.revistas.usp.br/ep/article/view/27856




ISSN: 1316-4910
Depósito legal electrónico: pp199702ME1927 

Creative Commons License
Todos los documentos publicados en esta revista se distribuyen bajo una
Licencia Creative Commons Atribución -No Comercial- Compartir Igual 4.0 Internacional.
Por lo que el envío, procesamiento y publicación de artículos en la revista es totalmente gratuito.